Os Estados Unidos confirmaram a primeira infecção por coronavírus, de acordo com informações dos Centros de Controle e Prevanção de Doenças (CDC, sigla em inglês), que acompanham o surto no país e no exterior. Quase 300 pessoas apresentaram o vírus na China, com seis mortes devido à doença. Japão, Tailândia, Taiwan e Coreia do Sul também foram afetados.

De acordo com a imprensa americana, um viajante da China foi diagnostiado em Seattle, cidade dos EUA. A identidade está sendo preservada pelas autoridades de saúde do país. O coronavírus causa um tipo de pneumonia que é transmitida de pessoa para pessoa.

A origem do vírus ainda não foi identificada, mas a fonte primária é provavelmente um animal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). As autoridades chinesas vincularam o surto a um mercado de frutos do mar na cidade chinesa de Wuhan, onde os primeiros casos foram registrados.

Empregados de uma companhia sanitária desinfetam chão do aeroporto internacional Gimpo, em Seul — Foto: Kim Hong-Ju

Surto na China

A cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, confirmou 258 infecções pelo vírus e seis mortes, disse o prefeito Zhou Xianwang.

As autoridades de saúde da China informaram que outros 14 casos foram registrados na província de Guangdong, no sul. Mais cinco infecções ocorreram em Pequim e outras duas em Xangai.

“As informações sobre infecções relatadas recentemente sugerem que agora pode haver transmissão humano a humano”, disse o diretor regional da OMS para o Pacífico Ocidental, Takeshi Kasai.

Os novos casos trouxeram de volta os registros da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), outro tipo de coronavírus que surgiu na China nos anos de 2002 e 2003, resultando na morte de quase 800 pessoas em uma pandemia global.

Dois casos já foram identificados na Tailândia, um no Japão e um na Coreia do Sul, enquanto as Filipinas também relataram nesta terça-feira um primeiro caso suspeito.

Taiwan, ilha autogovernada que a China reivindica como sua, também confirmou uma infecção pelo vírus, uma mulher que retornou de trabalho em Wuhan.

Fonte: G1