Foi dada a largada do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) ofertado pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação de Itaquaquecetuba. Desde o dia 3 de agosto, o módulo básico, de 60 horas, está sendo aplicado mesclando o ensino presencial e remoto. Ao todo, 320 pessoas se inscreveram e foram divididas em nove turmas.

As aulas presenciais são realizadas no auditório da Semecti, na Vila Monte Belo, e todos os protocolos contra a Covid-19 estão sendo seguidos. “Oferecer esse curso à população é possibilitar a inclusão social e o exercício da cidadania da pessoa com surdez, assim como oferecer às pessoas uma qualificação, caso queiram trabalhar como intérprete de Libras”, disse o secretário de Educação, Lucas Costa.

Outra iniciativa é a implantação da primeira escola bilíngue para surdos no município. A educação bilíngue se refere à escola de educação básica para alunos surdos em que duas línguas são trabalhadas: Libras e a Língua Portuguesa, garantindo ao estudante surdo o acesso pleno ao currículo dentro de uma pedagogia visual e especial.

A escola disponibilizará o serviço voltado ao surdo, baixa audição, surdocego, cego e baixa visão. Também auxiliará com o braile nas modalidades escrita e leitura tátil, com profissionais capacitados para o atendimento. O apoio educacional especializado (AEE), inclusive, vai atuar na escola bilíngue e será ampliado às instituições de ensino municipal.

Além dos profissionais qualificados ao atendimento dos estudantes com deficiência, a Semecti assegurará os materiais didáticos e professores bilíngues com formação e especialização adequadas. A oferta de educação bilíngue para surdos é baseada na Lei 14.191/21 e a proposta é que essa modalidade de ensino se inicie desde a pré-escola até o ensino fundamental I.

“Educação é prioridade na nossa gestão, assim como promover inclusão social. Queremos assegurar que nossas crianças, conforme a necessidade, tenham apoio educacional especializado”, finalizou o prefeito Eduardo Boigues.