A fim de se inteirar sobre o funcionamento da Rede Municipal de Ensino para  crianças com deficiência, o vereador Hodirlei Martins Pereira (PPS), o Mineiro, visitou duas escolas locais e conheceu seus programas de Atendimento Educacional Especializado.  Na realidade, ele esteve na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Luciano Poletti na Vila São Paulo e na Ruy Coelho, no Jardim San Giovanni, na quinta-feira, dia 8.

Na ocasião, Mineiro foi recebido respectivamente, pelas coordenadoras Valéria e Josi. Nas unidades, o parlamentar conheceu o espaço físico onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Os núcleos são equipados com mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento dos alunos que necessitam da Educação Especial no chamado contraturno escolar.

A organização e a administração dos polos são de responsabilidade da gestão escolar e o professor que atua neste serviço educacional deve ter formação para o exercício do magistério de nível básico e conhecimentos específicos de Educação Especial, adquiridos em cursos de aperfeiçoamento e de especialização. Esse atendimento é um serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade para a plena participação de alunos, considerando suas necessidades específicas.

O ensino oferecido no AEE é diferente do escolar e é aplicado fora do horário de aula do aluno, ou seja, no contraturno escolar. Lá, os alunos desfrutam de atividades diversas, que englobam produtos, recursos, metodologias, estratégias para promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social, utilizando desde materiais recicláveis para desenvolver atividades à recursos de acessibilidade ao computador, entre outros.

O professor desenvolve junto com o aluno a identificação das barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou o limitam de participar dos desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses “problemas” e também as “habilidades do aluno”, o orientador pesquisará e implantará recursos ou estratégias que o auxiliarão, promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e atuação nas atividades, nas relações, na comunicação e nos espaços da escola.

Inclusão

Para Mineiro, tratando-se de crianças com deficiência, este programa de atendimento especial é excelente para a evolução do aprendizado e da inclusão social, já que oferece um serviço que identifica, elabora e disponibiliza recursos que ampliam a participação do aluno com deficiência nos desafios educacionais propostos pela escola comum. “A educação inclusiva é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do aluno com deficiência, haja vista que a interação com o profissional da educação especial possibilita quebrar barreiras e aumentar a capacidade intelectual, preparando-o adequadamente para ir além do ambiente da sala de aula”, diz Mineiro.