“Não só Itaquaquecetuba ganha com esse hospital de campanha, como toda região do Alto Tietê. Não faremos segregação independente de onde o paciente reside. E só temos três saídas hoje para o combate à Covid-19: vacina, estrutura no sistema de saúde e a responsabilidade de cada cidadão”, declarou o prefeito Eduardo Boigues durante a inauguração do hospital de campanha de Itaquaquecetuba na tarde da última quarta-feira (21), que contou com a presença do governador do Estado de São Paulo, João Doria.

Também estiveram presentes, a primeira-dama Mila Prates Queroz, o vice-prefeito Vando Estouro, os secretários estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, municipal de Saúde, Edson Rodrigues, de Governo, o adjunto de Saúde Humberto Yutaka Nakamura, o diretor geral do Igesp Edmilson Mazzoni, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, os deputados estaduais André do Prado, Marcos Damasio e Rodrigo Gambale, demais secretários municipais e vereadores.

O hospital começou a funcionar na quinta (22) às 8 horas, no Ginásio Municipal de Esportes ‘Sumiyoshi Nakaharada’, na Vila Japão, e será gerido pelo Instituto de Gestão do Estado de São Paulo (Igesp). São 60 leitos, sendo 20 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 20 de estabilização e 20 de enfermaria para atender pacientes infectados com a Covid-19, mas neste primeiro momento, a unidade funcionará com 50% da capacidade. A previsão é de que em uma semana funcione com capacidade total. 

“Temos a convicção de que estamos fazendo a coisa certa no momento certo e aqui na região metropolitana de São Paulo, em Itaquaquecetuba”, disse o governador João Doria. Para viabilizar a abertura, o Governo do Estado entrou com um aporte de R$ 2,6 milhões e a prefeitura com R$ 1,5 milhão. 

O local tem 540 m² e conta com corredores de desinfecção para entrar e sair da unidade, equipamentos de tomografia, raio-x e diálise, farmácia, laboratório, dois ambulatórios médicos, sala de administração, sala para amigos e familiares receberem informações sobre o estado de saúde dos pacientes, lavanderia, local de descanso para os profissionais, refeitório, banheiros e chuveiros. Ao todo, 170 profissionais atuarão na unidade entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.

A ideia é que o hospital, junto com a Central de Atendimento Covid-19, localizada no centro e inaugurada em fevereiro, sejam as unidades referenciadas no combate à Covid-19 da cidade para desafogar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Caiuby, e o Centro de Saúde (CS), no centro, permitindo que ambas atendam melhor as outras demandas patológicas dos munícipes. O funcionamento do hospital de campanha será 24 horas, mas não atenderá de portas abertas ao público. É necessário procurar as outras unidades para, então, receber o encaminhamento.

Fotos: Milena Mattos e Verônica Ribeiro.