A Secretaria de Educação de Suzano realizou na última quarta-feira (20/03) a formação de 53 diretores e supervisores de escolas municipais por meio do programa “Prevenir a Violência Escolar (PVE)”. O evento ocorreu no Complexo Educacional e Cultural Mirambava, no centro, e a pauta abordada foi “Violência Doméstica contra Mulheres”.
Realizado em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (Creas) e com a Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal (GCM) de Suzano, o segundo encontro pelo programa no ano foi voltado exclusivamente a este público (diretores de escolas municipais). A primeira reunião de 2024 havia sido realizada no dia 29 de janeiro para apresentação do protocolo de procedimentos e comunicação de casos suspeitos ou confirmados de violência contra crianças e adolescentes.
Instituído pela lei municipal nº 5.321, de 15 de dezembro de 2021, o programa visa auxiliar na promoção e na garantia de direitos de crianças e adolescentes e suas famílias integrantes da rede municipal de ensino, possuindo em um dos seus eixos a formação continuada. O programa atua em parceria com vários segmentos da municipalidade e é voltado aos profissionais da rede de ensino, tendo entre os seus objetivos a orientação para identificação, acolhimento e encaminhamento de estudantes em situação de vulnerabilidade ou risco.
Com este acompanhamento, é possível tomar medidas cabíveis para cada aluno, desde as adaptações no contexto escolar até o direcionamento para outros órgãos municipais de Saúde ou Assistência Social, por exemplo.
O secretário de Educação de Suzano, Leandro Bassini, destacou que a formação ocorre para preparar os profissionais na identificação das vulnerabilidades em crianças e adolescentes da rede de ensino. “É um trabalho contínuo realizado com quem atua nas escolas. Cada criança e adolescente vive uma realidade diferente e é importante que o docente consiga identificar problemas. O tema escolhido, que aborda a violência doméstica contra mulheres, é muito pertinente, uma vez que casos como estes podem sinalizar aos docentes que aquele estudante pode estar presenciando ou até vivendo situação parecida em casa”, ressaltou.