Meio Ambiente de Suzano reforça uso de ecopontos para evitar criadouros do Aedes aegypti

Para evitar que materiais jogados fora irregularmente pelas ruas e terrenos da cidade possam servir como criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, a Secretaria de Meio Ambiente de Suzano reforça o alerta para que a população utilize os ecopontos para promover o descarte correto de itens que não são atendidos pela coleta seletiva comum.

Nos locais podem ser depositados restos da construção civil, como tábuas, tijolos, telhas, tubulações, pisos e latas de tinta vazia, resíduos provenientes de podas e jardinagem, além de recicláveis, como papel, vidro, metal, plástico e isopor. Vale destacar, no entanto, que cada ecoponto recebe um tipo específico de material, desta forma, o munícipe precisa se atentar ao que quer descartar e a unidade correta para tal.

Na unidade do Parque Maria Helena (rua Antônio Francisco dos Santos, 186) podem ser depositados resíduos da construção civil (até um metro cúbico/dia), móveis, eletroeletrônicos, resíduos de poda e jardinagem, recicláveis, óleo de cozinha, pilhas e baterias. O ecoponto Marginal do Una (rua Afonso Nícola Redondo, s/n – Vila Figueira) também recebe resíduos de construção civil – mesma quantidade da unidade do Parque Maria Helena -, bem como eletroeletrônicos, recicláveis, óleo de cozinha, pilhas e baterias.

A região norte conta com duas unidades: uma no Jardim Dona Benta (estrada Takashi Kobata, 183) e outra no bairro Cidade Boa Vista (rua Vitor Miguelino, 553). As duas unidades recebem resíduos da construção civil – também com o limite de um metro cúbico por dia -, móveis, eletroeletrônicos e resíduos de poda e jardinagem. No ecoponto do Dona Benta ainda podem ser depositados recicláveis, óleo de cozinha, pilhas e baterias. Já para quem precisa descartar pneus, o endereço do Boa Vista deve ser utilizado.

As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas, e se tornaram grandes aliados das Secretarias de Meio Ambiente e de Saúde de Suzano no combate ao mosquito. Para se ter uma ideia desse esforço, entre a segunda e quarta-feira de Carnaval (de 12 a 14/02), somadas, as quatro unidades receberam 28,8 toneladas de resíduos. Do total, 10.695 quilos foram depositados na unidade do Parque Maria Helena; 7.982 no ecoponto do Dona Benta; 6.149 no da Marginal do Una; e 4.013 no ecoponto do Boa Vista.

O chefe da pasta de Meio Ambiente, André Chiang, salientou que o uso dos espaços para o descarte não só auxilia no controle de criadouros do mosquito da dengue, mas também preserva a natureza e evita o surgimento de pontos viciados. “Vivemos atualmente uma necessidade de se atentar ainda mais aos locais que podem acumular água, mas o uso dos ecopontos é uma necessidade diária para quem trabalha principalmente com construção civil. Todos devemos ter em mente que se trata, também, da preservação do meio ambiente e da preservação da nossa cidade de forma geral, e não somente em relação à dengue”, afirmou.

Por sua vez, o secretário de Saúde, Pedro Ishi, incentivou a população a procurar as unidades e enfatizou que essa é mais uma iniciativa que ajuda o município a diminuir a incidência do vetor transmissor da doença. “Adotando cuidados simples com o descarte de resíduos, a gente consegue controlar melhor a proliferação do Aedes aegypti, mas quando esses materiais são jogados em locais irregulares, como calçadas e terrenos, podem acumular água. Com a consciência da população, vamos controlar os casos de dengue e tornar todas as nossas ações ainda mais efetivas nos quatro cantos da cidade”, finalizou.