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Vereador de Ferraz propõe criação de comitê integrado para tratar dos acumuladores

Para alertar de um grave problema que acontece de maneira praticamente invisível na sociedade em geral, o vereador Claudio Ramos Moreira (PT) resolveu levantar a voz sobre o assunto e, ao mesmo tempo, sugerir a criação de um comitê de atenção integral a pessoas com transtorno de acumulação. A implantação dessa política pública voltada a esse segmento ignorado pelo poder público local foi indicada na sessão ordinária desta terça-feira, dia 4.

Segundo ele, o grupo de trabalho teria a missão de identificar, avaliar, acompanhar e  sanar as questões relacionadas e decorrentes do transtorno de acumulação e desta forma assegurar o direito à saúde, ao bem-estar e oferecer mais qualidade de vida à população ferrazense que direta ou indiretamente é afetada por situação desagradável e preocupante. Para tanto, o petista usou como exemplo a política pública adotada na capital paulista durante o governo do então prefeito, Fernando Haddad (PT). Em Ferraz, estima-se a existência de 15 casos.

O futuro comitê seria formado por representantes das secretarias municipais da Saúde, de Serviços Urbanos, do Meio Ambiente, Verde e Proteção Animal, da Assistência Social, de Desenvolvimento Habitacional, Relações Comunitária e Favelas, da Segurança Pública e do Conselho Tutelar (CT). Além disso, outros órgãos pertinentes também poderiam fazer parte da equipe multidisciplinar de enfrentamento ao transtorno de acumulação na cidade.

Na prática, trata-se de uma doença que leva o indivíduo a acumular objetos ou animais em quantidade exagerada dentro do seu ambiente de convívio de modo a prejudicar a sua própria qualidade de vida, assim como afetar o bem-estar da sua família e da comunidade onde vive. “Enfim, gerando risco sanitário ambiental à natureza”, diz Claudio Ramos. Por isso, o vereador acredita que por ser altamente complexa o combate a essa patologia exige uma atuação conjunta de vários setores da municipalidade.