O ataque na Barra da Tijuca, que resultou na morte de três médicos e deixou um internado, ocorreu no Quiosque do Naná, na Avenida Lúcio Costa, na Praia da Barra da Tijuca, entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor.
Até o momento da última atualização da reportagem, não se sabia a motivação do crime. O fato de um dos médicos, Diego Ralf Bomfim, ser irmão de uma deputada federal do PSOL (Sâmia Bomfim) e cunhado de outro deputado federal do PSOL (Glauber Braga) levantou a questão de uma possível motivação política, mas as autoridades destacaram que era cedo para afirmar que se tratava de um crime político.
Os outros dois médicos mortos foram Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, médico assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, especialista em cirurgia do pé e tornozelo pelo mesmo instituto.
O médico que sobreviveu ao ataque foi Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, especialista em cirurgia ortopédica. Ele foi levado para um hospital com pelo menos três tiros e seu estado era estável na manhã seguinte ao ataque.
A polícia informou que nada foi roubado no local do crime. As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital, com o acompanhamento da Polícia Federal, por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A Polícia Civil de São Paulo também ofereceu auxílio nas investigações.
