Rio Grande do Sul contabiliza 83 m0rtes e tem 336 dos 497 municípios em estado de calamidade pública

O total de ób1t0s causados pelos temporais no Rio Grande do Sul aumentou para 83, conforme relatado pelo boletim da Defesa Civil divulgado na tarde de segunda-feira (6). Quatro mortes adicionais estão sob investigação. Além disso, há 111 pessoas desaparecidas e 291 feridas.

De acordo com o levantamento da Defesa Civil, 149,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 20 mil em abrigos e 129,2 mil em casas de parentes ou amigos.

O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 336 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, impactados pelas fortes chuvas e enchentes que assolam a região desde a última semana. A portaria reconhecendo a situação de calamidade das cidades gaúchas foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).  

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está fechado por tempo indeterminado. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou à GloboNews nesta segunda-feira (6) que há expectativa de que o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, seja reaberto até sexta (10). Segundo Silvio Costa Filho, as autoridades esperam a água baixar para promover a limpeza do aeroporto e avaliar as condições de reabertura.

A previsão de chuva para a partir da metade desta semana em áreas já castigadas por temporais volta a deixar o estado em alerta. Os meteorologistas afirmam que os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexo de, ao menos, três fenômenos que ocorrem na região, agravados pelas mudanças climáticas. Nas próximas 24 horas, há previsão de mais chuva.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.

O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

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