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Colômbia avalia conceder asilo a Nicolás Maduro em eventual renúncia à presidência da Venezuela

Colômbia admite possibilidade de asilo para Maduro

A Colômbia confirmou que não descarta conceder asilo político ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, caso ele renuncie ao cargo e deixe o poder. A declaração ganhou repercussão internacional em meio à crescente pressão dos Estados Unidos para que o líder venezuelano abandone a presidência.

Segundo autoridades colombianas, o tema entrou na pauta após os EUA aumentarem a tensão diplomática ao apreenderem um navio petroleiro venezuelano nesta semana. Clique aqui.


Chanceler colombiana comenta negociações sobre saída de Maduro

Em entrevista a uma rádio colombiana, a chanceler Rosa Villavicencio afirmou que Washington e Caracas mantiveram contatos recentes para discutir uma possível saída negociada de Maduro.

A diplomata declarou que, caso o mandatário necessite de abrigo em outro país, a Colômbia não se oporia:

“Se essa saída implicar que ele deve viver em outro país ou pedir proteção, então a Colômbia não teria por que negar.”


Conversas entre Trump e Maduro não avançam

De acordo com informações divulgadas internacionalmente, Maduro e Donald Trump conversaram por telefone em 21 de novembro. Durante a ligação, o governo norte-americano teria oferecido “passagem segura” para o venezuelano, sua esposa Cilia Flores e seu filho, contanto que Maduro renunciasse imediatamente.

O presidente da Venezuela, porém, não aceitou os termos. A negociação acabou encerrada sem acordo, segundo fontes ligadas à Casa Branca.


Pressão dos EUA sobre a Colômbia aumenta

Além da situação venezuelana, os Estados Unidos também têm direcionado críticas à Colômbia. Trump acusou o presidente colombiano, Gustavo Petro, de envolvimento com o narcotráfico — retórica semelhante à que vem utilizando contra Maduro.

Em uma declaração recente a jornalistas, Trump afirmou que a Colômbia estaria “produzindo muita droga” e enviou um recado direto ao líder colombiano:

“É melhor ele se conscientizar ou será o próximo. Ele será o próximo em breve.”

A fala gerou nova onda de tensão diplomática na região, especialmente no momento em que Colômbia e Venezuela voltam ao centro das discussões geopolíticas sul-americanas.


Cenário regional segue instável

A possível renúncia de Maduro e a abertura da Colômbia para abrigá-lo reforçam a complexidade do cenário político na América do Sul. Enquanto os Estados Unidos mantêm pressão crescente sobre Caracas e Bogotá, governos da região observam com cautela a escalada retórica e diplomática.

A situação promete evoluir nas próximas semanas, com novos desdobramentos envolvendo negociações políticas, pressões internacionais e impactos diretos na estabilidade da região.