A partir de 1º de janeiro de 2026, as tarifas de água e esgoto cobradas pela Sabesp nas cidades do estado de São Paulo terão um reajuste de 6,11%.
Por que o reajuste
O percentual de 6,11% corresponde à correção pelo índice de inflação, com base no IPCA acumulado entre junho de 2024 e outubro de 2025. A revisão tarifária foi definida pela Arsesp, agência responsável por regular os serviços de saneamento no Estado.

O que isso significa para o consumidor
O aumento não representa elevação real além da inflação, mas apenas atualização monetária. Na prática, a conta de água e esgoto ficará mais cara, o que pode impactar o orçamento doméstico de consumidores residenciais. Para clientes de baixa renda beneficiados pela Tarifa Social Paulista, o reajuste também se aplica, mas os descontos do programa continuam vigentes.
Contexto recente da Sabesp
A revisão de janeiro de 2026 será a primeira desde a privatização da companhia, concluída em 2024. Em 2024, mesmo após a desestatização, a capital paulista registrou uma leve queda de 0,6% na tarifa residencial, conforme um relatório internacional da Global Water Intelligence. São Paulo segue entre as regiões com tarifas de água mais baixas entre as grandes operadoras de saneamento do país.
O que ficou de fora do reajuste
A Arsesp informou que o reajuste de 6,11% não altera a estrutura tarifária além da correção inflacionária, ou seja, não haverá aumento real acima da inflação.




