Jovem de apenas 22 anos viraliza ao compartilhar experiência de Laqueadura nas redes sociais

Uma mulher de apenas 22 anos, Paloma Melo, escolheu se submeter a uma laqueadura pouco tempo após o nascimento de sua primeira e única filha. Através das redes sociais, ela tomou a iniciativa de compartilhar sua jornada única e pessoal.

Paloma Melo não só detalhou sua decisão de passar pelo procedimento de laqueadura quando tinha 21 anos, mas também convidou a comunidade online a participar de um diálogo aberto. Seu relato rapidamente se tornou viral, gerando uma discussão significativa sobre escolhas reprodutivas e a tomada de decisões nessa idade.

Paloma encorajou os interessados a entenderem melhor a motivação por trás de sua decisão. Perguntas variaram desde a escolha do procedimento em uma idade jovem até os fatores pessoais que a levaram a tomar essa medida radical. Sua disposição de compartilhar experiências íntimas fomentou um diálogo envolvente sobre maternidade, autonomia e planejamento familiar.

Até setembro do ano passado, a realização de uma laqueadura demandava que as mulheres tivessem pelo menos 25 anos, de acordo com a legislação vigente. No entanto, houve uma recente modificação na lei que aborda esse tópico. Com essa alteração, mulheres estão autorizadas a se submeterem ao procedimento de laqueadura, assim como homens à vasectomia, a partir dos 21 anos de idade. Além disso, é notável que indivíduos que tenham ao menos dois filhos vivos agora poderão realizar essas intervenções, mesmo antes de atingirem a idade mínima de 21 anos.

Paloma, que compartilhou sua experiência nas redes sociais, mencionou que após a divulgação de seu caso, recebeu uma série de mensagens de apoio e curiosidade de outras mulheres. No meio das várias perguntas que lhe foram feitas, ela se prontificou a esclarecer alguns pontos. Ela destacou que seu período de internação durou apenas um dia e que recebeu um atestado médico de 15 dias para possibilitar sua recuperação pós-procedimento.

Detalhando o procedimento, Paloma explicou: “[a cirurgia é feita] Pelo umbigo, com dois pequenos furinhos na altura do umbigo, que ficam cobertos pela calcinha, completamente imperceptíveis.”

Uma das seguidoras levantou a questão sobre a necessidade da aprovação do marido para o procedimento, porém, atualmente, essa exigência já não se faz mais presente. No caso de Pamela, sua experiência revela que não apenas a anuência do cônjuge não é mais requerida, mas também que ela recebeu um notável apoio por parte de seu companheiro. Este último expressou sua satisfação com a filha única do casal, que tem dois anos de idade.

Muitas das seguidoras também levantaram questionamentos sobre a possibilidade da cirurgia ser realizada de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS), o que foi igualmente contemplado na nova legislação implementada no ano anterior. Contudo, é importante observar que o serviço de saúde público não oferece o procedimento de reversão da laqueadura.

Paloma relatou que o processo de realização do procedimento teve poucas etapas burocráticas para serem enfrentadas. Ela optou por realizar a cirurgia por meio de um convênio com um plano de saúde. Inicialmente, Paloma passou por uma consulta em que exames foram requisitados, e ela teve de preencher formulários de responsabilidade. Em uma consulta subsequente, a data para o procedimento foi agendada, e o próximo encontro já foi marcado para o próprio dia da cirurgia.

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