Possibilidade de geada e recordes de temperaturas baixas prometem um final de semana gelado em São Paulo. Confira a previsão do tempo!
A partir desta sexta-feira, 9 de agosto, São Paulo enfrentará um frio intenso, que deve se intensificar durante o fim de semana, com a expectativa de que os termômetros alcancem as menores temperaturas do ano.
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, uma forte massa de ar polar será a responsável por essa queda acentuada nas temperaturas. No sábado, dia 10, a previsão é de que a capital paulista registre uma mínima de 8ºC, marcando o dia mais frio do ano até então. Já no domingo, 11 de agosto, os termômetros devem cair ainda mais, atingindo 4ºC, com possibilidade de geada em diversas regiões do estado. Essas informações foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O CGE também informou que outra massa de ar frio deve chegar no domingo, mantendo as temperaturas baixas até a próxima quarta-feira, 14 de agosto.
Sensação térmica de urgência: uma nova medida para o frio extremo
Com a chegada dessas temperaturas baixas, a Cruz Vermelha São Paulo lançou um novo indicador: a “sensação térmica de urgência”. Esse índice foi criado para alertar sobre a importância da doação de roupas e agasalhos durante o inverno.
Desenvolvido em parceria com o laboratório de pesquisas climáticas da USP, esse índice leva em conta não apenas a temperatura e a velocidade do vento, mas também as condições vividas pelas pessoas em situação de rua, como o tipo de vestimenta e a estrutura dos locais onde vivem. A fórmula foi criada pelo professor Leonardo M. Monteiro, da USP, com a colaboração do professor Fabio Luiz Teixeira Gonçalves.
“O conceito da sensação térmica de urgência, desenvolvido pela USP para a Cruz Vermelha São Paulo, é uma ferramenta essencial para chamar a atenção da população para a dura realidade enfrentada pelas pessoas em situação de rua. Para essas pessoas, o frio é ainda mais intenso, pois elas não têm acesso a agasalhos ou locais seguros para se protegerem”, destaca Bruno Semino, diretor-executivo da Cruz Vermelha São Paulo.