Na região de Parelheiros, zona sul de São Paulo, um crime brutal abalou a comunidade e revelou um caso extremo de violência familiar. Um estudante de Direito, de 28 anos, foi preso acusado de matar a própria mãe, uma professora aposentada de 61 anos. Segundo a investigação, após o crime ele cortou um dos dedos da vítima para utilizar a digital dela com o objetivo de desbloquear o celular e acessar contas bancárias.
Como o crime teria acontecido
O inquérito aponta que o crime ocorreu depois de uma discussão entre mãe e filho. Durante o desentendimento, ele teria empurrado a mulher, que caiu, bateu a cabeça e perdeu a consciência. O suspeito deixou o local e só retornou dois dias depois, quando encontrou a mãe morta.
Ele então enrolou o corpo em um lençol, amputou um dos dedos da vítima e usou o celular dela para tentar movimentações bancárias. Em seguida, colocou o corpo no porta-malas do carro, levou-o até um terreno de terra e ateou fogo, tentando ocultar o crime.
Após a morte da mãe, o suspeito ainda manteve o celular da vítima em uso por cerca de dez dias, respondendo mensagens e simulando que ela ainda estava viva para evitar suspeitas.
Histórico de violência
De acordo com familiares, não era a primeira vez que o rapaz agredia a mãe. Há cerca de dois anos, ele teria amarrado a vítima com fita adesiva e roubado dinheiro dela. Mesmo assim, a mulher não registrou denúncia, acreditando que o filho pudesse mudar de comportamento.
Prisão e investigação
O suspeito foi preso e encaminhado a um Centro de Detenção Provisória. A Justiça decretou prisão temporária por 30 dias. As autoridades apuram a ocorrência de homicídio qualificado, pela suspeita de motivação financeira, além dos crimes de ocultação e destruição de cadáver devido ao fato de o corpo ter sido queimado.
Repercussão
A brutalidade do caso gerou grande comoção pública. O episódio reforçou a importância de atenção aos sinais de violência doméstica e à vulnerabilidade de idosos — inclusive quando convivem com familiares. O crime também levanta debate sobre a segurança de métodos biométricos e a necessidade de maior proteção a pessoas em situação de risco dentro do próprio ambiente familiar.




