O governo de São Paulo anunciou, a partir desta segunda-feira (5), a suspensão do acesso a vários aplicativos e plataformas de streaming nas escolas estaduais, tanto no ambiente pedagógico quanto no administrativo, abrangendo alunos e funcionários. A medida visa otimizar o uso da infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes, ocorrendo tanto na rede Wi-Fi quanto na cabeada.
Os aplicativos incluídos na lista de suspensão são:
- TikTok (app de vídeos)
- Kwai (app de vídeos)
- Facebook (rede social)
- Instagram (rede social)
- GloboPlay (streaming)
- Roblox (jogo)
- Netflix (streaming)
- Prime Video (streaming)
- X/Twitter (rede social)
- Twitch (streaming)
- HBO Max (streaming)
- Disney+ (streaming)
- Steam (download de jogos e apps)
A decisão foi tomada pela Secretaria da Educação, com o objetivo de otimizar o ambiente tecnológico para a aprendizagem dos alunos.
Em agosto de 2023, a comunidade escolar enfrentou problemas de acesso a outras plataformas devido à instalação não autorizada de um aplicativo da Secretaria da Educação nos dispositivos de pais, alunos e professores. Muitos professores relataram dificuldades em acessar o e-mail institucional e o “Classroom”, onde são postadas as tarefas das aulas.
Questionado pelo g1, o governo de São Paulo afirmou que a decisão atual de bloquear aplicativos não está relacionada ao incidente do ano anterior. Na época, o governador Tarcísio de Freitas admitiu desconhecimento sobre o ocorrido e atribuiu a instalação involuntária do aplicativo Minha Escola a uma adaptação inadequada durante um teste técnico.
Em nota, a Secretaria da Educação informou que instaurou um processo administrativo para apurar as circunstâncias da instalação involuntária do aplicativo e esclareceu que a falha ocorreu durante um teste técnico em dispositivos específicos da Seduc, sem envolvimento de informações pessoais.
Um incidente semelhante ocorreu no Paraná em novembro do ano anterior, quando o atual secretário da Educação paulista, Renato Feder, ainda chefiava a Educação no estado do Sul. Naquela ocasião, a secretaria também reconheceu o erro na instalação não autorizada do aplicativo em dispositivos de professores e alunos da rede pública.
Texto por: Redação