A mais recente pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta quarta-feira (18/9), revela um cenário de empate triplo na corrida pela Prefeitura de São Paulo. O levantamento, realizado após o polêmico debate da TV Cultura, onde José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada, mostra o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na liderança, com 24% das intenções de voto. Guilherme Boulos (PSol) aparece logo atrás, com 23%, enquanto Marçal figura com 20%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, o que configura um empate técnico entre os três candidatos.
A pesquisa captou os efeitos eleitorais do debate da TV Cultura, realizado no domingo (15/9). Durante o evento, Datena, candidato pelo PSDB, agrediu Pablo Marçal ao vivo, o que repercutiu amplamente nas redes sociais e veículos de comunicação. A partir do segundo dia de entrevistas, o impacto dessa agressão começou a ser refletido nos números da pesquisa.
Enquanto Marçal caiu três pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, Boulos cresceu dois pontos, e Nunes manteve seu percentual estável. Segundo a Quaest, a pesquisa foi realizada entre domingo e terça-feira, ouvindo 1.200 pessoas. Encomendada pela TV Globo, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-00281/2024.
– Ricardo Nunes (MDB): 24% (mesmo percentual da pesquisa anterior)
– Guilherme Boulos (PSol): 23% (eram 21%)
– Pablo Marçal (PRTB): 20% (eram 23%)
– José Luiz Datena (PSDB): 10% (eram 8%)
– Tabata Amaral (PSB): 7% (eram 8%)
– Marina Helena (Novo): 2% (mesmo percentual anterior)
– Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (era 1%)
– João Pimenta (PCO): 0% (mesmo percentual anterior)
– Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (mesmo percentual anterior)
– Altino Prazeres (PSTU): não pontuou (mesmo percentual anterior)
– Indecisos: 5%
– Branco/nulo/não vai votar: 8%
O Instituto Datafolha também está prestes a divulgar uma nova pesquisa, que inclui os reflexos do incidente com Datena. Esse levantamento será divulgado nesta quinta-feira (19/9) e poderá trazer ainda mais mudanças no cenário eleitoral.
A corrida pela Prefeitura de São Paulo continua acirrada, e os próximos debates e movimentações de campanha serão decisivos para definir quem liderará a capital paulista a partir de 2025.