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Acordo entre aeronautas e empresas evita greve na aviação, diz ministro Silvio Costa Filho

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou neste domingo (28) que não haverá greve na aviação brasileira. A declaração ocorre após a formalização de um acordo entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e as empresas aéreas, com mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).


Acordo garante normalidade dos voos

Segundo o ministro, o entendimento alcançado assegura a manutenção da operação normal dos voos em todo o país, além de preservar a segurança dos passageiros durante o período de alta demanda no setor aéreo.

De acordo com o Ministério dos Portos e Aeroportos, as negociações ocorreram de forma responsável e colaborativa, com acompanhamento técnico da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O acordo prevê ajustes em pontos considerados sensíveis das reivindicações trabalhistas, trazendo maior segurança jurídica e estabilidade para o setor.


Mediação do TST foi decisiva

A mediação do Tribunal Superior do Trabalho foi fundamental para destravar as negociações entre as partes. O diálogo permitiu a construção de uma solução que atendeu demandas dos trabalhadores sem comprometer a operação das companhias aéreas.

O objetivo central do acordo foi evitar impactos aos passageiros e prejuízos à malha aérea nacional, especialmente em um período de grande movimentação nos aeroportos.


Greve estava prevista para segunda-feira

O SNA havia convocado uma Assembleia Geral Extraordinária de Greve para esta segunda-feira (29), quando seria discutida a possibilidade de paralisação da categoria. A mobilização foi organizada após a rejeição, em votação recente, da proposta apresentada pelas empresas aéreas para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Com o novo acordo firmado, a assembleia perde o objeto e a paralisação foi descartada.


Estabilidade para o setor aéreo

O entendimento entre aeronautas, empresas e governo é visto como um passo importante para garantir previsibilidade ao setor aéreo brasileiro. A expectativa é que o acordo contribua para um ambiente mais estável nas relações de trabalho e evite novos impasses no curto prazo.

A confirmação de que não haverá greve traz alívio para passageiros e para o mercado, assegurando a continuidade das operações nos aeroportos do país.