Micro e pequenas empresas industriais interessadas em aumentar sua produtividade e competitividade agora podem se inscrever na nova plataforma do Brasil Mais Produtivo, apresentada em um evento no dia 31 de janeiro. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, participou do evento que marca uma nova fase do programa, com foco na transformação tecnológica das empresas. O governo federal destinará mais de R$ 2 bilhões do total de R$ 300 bilhões previstos para o Nova Indústria Brasil, coordenado pelo MDIC.
A expectativa é engajar até 200 mil empresas na plataforma e atender diretamente mais de 93 mil até 2027, buscando produtividade e transformação digital. O vice-presidente destacou a importância de tornar as pequenas indústrias mais competitivas, ressaltando que o Brasil tem a oportunidade de se destacar em rotas tecnológicas. O programa é coordenado pelo MDIC em parceria com entidades como Sebrae, SENAI, ABDI, Finep, Embrapii e BNDES.
A plataforma oferecerá cursos, materiais e ferramentas sobre gestão e produtividade, com as empresas passando por aprimoramentos em diversas áreas. A meta é transformar digitalmente 90% das pequenas empresas industriais. A iniciativa é parte da Nova Indústria Brasil e contribuirá para a digitalização e inserção de novas tecnologias nas empresas, promovendo um salto de digitalização para 90% até 2033.
A nova fase do Brasil Mais Produtivo conta com a participação do Sebrae e SENAI, oferecendo apoio para diagnósticos e planos de melhorias. O programa visa orientar, diagnosticar e melhorar a gestão, inovação, mercado, manufatura enxuta, eficiência energética e transformação digital. Créditos com juros baixos ou recursos não-reembolsáveis serão disponibilizados para a adoção de tecnologias relacionadas à indústria 4.0.
A plataforma marca uma etapa importante do Brasil Mais Produtivo, que busca alcançar 200 mil empresas até 2027. O programa atuou durante três anos para melhorar a competitividade de mais de 150 mil micro e pequenas empresas em diversos setores. O acompanhamento técnico e soluções de alto impacto e baixo custo proporcionaram ganhos significativos, como aumento médio de 22,7% na produtividade e crescimento médio de 8% no faturamento. A nova fase concentra-se na transformação digital das empresas para impulsionar a economia brasileira.