Como as autoridades sanitárias vivem alertando para o surto em todo o
país e, portanto, em Ferraz de Vasconcelos não seria diferente, o
vereador Claudio Roberto Squizato (PV) requereu diversas informações
sobre o que vem sendo feito pelo setor competente da municipalidade para
evitar a proliferação da doença na cidade. O texto foi aprovado em única
discussão na sessão ordinária, na terça-feira, dia 11.
Nele, o parlamentar quer saber o tipo de protocolo adotado pela
Secretaria Municipal da Saúde para a realização dos testes e exames
necessários para a constatação ou não da espécie viral que o paciente
foi e está sendo acometido? De 1º de novembro de 2024 até a presente
data, quantos testes para a detecção da dengue, covid-19 e de outras
viroses correlatas à gripe foram efetuados nos postos de saúde?
Além disso, o vereador questionou ainda o número de equipes
epidemiológicas que atuam na atualidade para fazer o monitoramento, a
identificação de focos e bloqueios de áreas com elevados índices de
criadouros da dengue e demais vírus. E, por fim, Squizato cobra que
todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) tenham equipamentos essenciais
e profissionais preparados para realizar os testes e exames quando
solicitados.
Para ele, o viável surto da doença na cidade contribuiu para lotar, nos
últimos dias, o pronto-socorro do Hospital Regional Dr. Osíris Florindo
Coelho, na Vila Corrêa, de pessoas que apresentam os sintomas da dengue,
mas a unidade hospitalar na maioria das vezes acaba encaminhando os
pacientes para os postos de saúde com a finalidade de efetuar testes.
Assim, o cidadão fica à mercê, sobretudo, aos finais semana e feriados.
* Sinais
De acordo com especialistas, os principais sintomas da dengue são: febre
alta, com início repentino; dor de cabeça intensa; dores musculares e
nas articulações e diarreia. Por isso, caso as pessoas que estejam com
suspeita da doença, procurem imediatamente o atendimento médico. A
dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Existem quatro
sorotipos, sendo o 1, o mais comum no Brasil. Já o mais grave é o 3.
Por Pedro Ferreira, em 13/03/2025.