Fundo Social de Itaquaquecetuba acolhe mais de mil imigrantes durante ação

O Fundo Social de Solidariedade de Itaquaquecetuba reuniu, nesta semana, as secretarias de Habitação, Educação, Cultura, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Social e da Mulher, Direitos Humanos e Cidadania durante a entrega de mil cobertores para a comunidade de estudantes imigrantes de cinco escolas.

As pastas realizaram cerca de 2.220 atendimentos na Emeb Josefa Costa de Moura, no Piratininga, com informação de cadastro para regularização fundiária, orientação de serviços da mulher, planejamento familiar, vacinação e avaliação bucal.

Para quem precisava dos programas do governo, a equipe do Cadastro Único fez a inscrição do Número de Inscrição Social (NIS) e outra equipe realizou o cadastro de currículos, deu informações sobre abertura e encerramento de empresas, tirou dúvidas sobre formalização e até como funciona o Banco do Povo.

As crianças ainda receberam um kit lanche com pipoca, algodão doce, suco e contaram com a animação da Companhia de Teatro. “Reunimos as famílias imigrantes para ouvirmos suas necessidades, além de apresentar os serviços existentes na cidade. Uma maneira de nos aproximarmos da comunidade”, disse o prefeito Eduardo Boigues.

A ideia da ação surgiu depois que a presidente do Fundo Social, Mila Prates Queroz, conheceu o projeto Escola Aberta do Departamento de Educação Especial que, diante das dificuldades de comunicação, visa acessibilizar atendimentos no idioma português, uma vez que não é a língua materna desse público.

Com isso, foram identificados os estudantes imigrantes que praticam língua nativa, o que evidencia a demanda crescente no município. “Buscamos romper as barreiras linguísticas que se apresentam como um fator relevante, causador de dificuldades na aprendizagem”, explicou a secretária de Educação, Maria Cristina Perpetuo.

Desde outubro do ano passado, o projeto Escola Aberta já realizou diversas ações auxiliando os imigrantes na esfera educacional, social e de saúde, momento oportuno para a participação do Fundo Social. “Ouvir, acolher e de fato incluí-los em nosso meio e em nossa sociedade faz a diferença para essas famílias. Poder contribuir com eles é muito gratificante para nós”, finalizou a presidente do órgão.

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