O Palmeiras tomou a decisão de rescindir o contrato com a Soccer Grass, empresa responsável pela instalação do gramado sintético na Academia de Futebol e no Allianz Parque. Até o momento, essa rescisão se aplica apenas ao Centro de Treinamento (CT) alviverde, visto que a WTorre é a administradora do estádio.
O impasse em relação ao gramado do Allianz Parque se intensificou após o clássico contra o Santos, quando o clube afirmou que não jogaria no local até que houvesse uma “manutenção adequada no campo”. A WTorre (Real Arenas), responsável pela administração do Allianz Parque, solicitou posteriormente a “troca integral” do composto termoplástico presente no gramado, responsável pelos danos. O pedido foi encaminhado à Soccer Grass na noite seguinte ao confronto.
De acordo com a Soccer Grass, o problema foi causado pelas altas temperaturas e poluição, resultando em alguns jogadores com o composto grudado nas chuteiras nas últimas semanas.
O Palmeiras alega que tanto a Real Arenas quanto a Soccer Grass não agiram de forma efetiva e rápida diante da situação. O clube mantém um diálogo há meses com as empresas, alertando sobre a qualidade dos campos, tanto no estádio quanto no CT. Apesar das conversas, as soluções propostas não foram consideradas satisfatórias pelo departamento de futebol.
Até o momento, a Soccer Grass não confirmou oficialmente o conhecimento da rescisão. A matéria será atualizada assim que houver retorno por parte da empresa.
Texto por: Redação