Petista cobra tratativas para a construção de moradias a famílias em áreas de risco

            Diante do silêncio que ronda o assunto, isto é, da falta de informação oficial, o vereador Claudio Ramos Moreira (PT) decidiu voltar a questionar a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos sobre como andam, de fato, as tratativas para a construção de moradias populares para atender a demanda das famílias residentes em encostas e que foram afetadas com as chuvas torrenciais no início deste ano, na cidade. Na época, os temporais atingiram, sobretudo, moradores das Vilas Cristina, São Paulo, Jamil e Mariana.

            Um requerimento com essa finalidade encontra-se protocolado na Casa pelo petista e o documento poderá ser votado em única discussão na próxima sessão ordinária, na terça-feira, dia 22, a partir das 9h. Nele, o parlamentar quer saber ainda se nos meses subsequentes a tragédia, que, infelizmente, matou um munícipe, de 40 anos, em um deslizamento de terras na Vila São Paulo, a Prefeitura e o governo estadual assinaram algum acordo objetivando construir casas ou apartamentos para os desabrigados em geral.

            Em caso positivo, ele pediu o envio de cópia dos referidos termos. Além disso, o petista cobrou também se, independentemente, desta perspectiva para a construção de moradias, o que, de concreto, o Palácio da Uva Itália está fazendo ou planeja fazer para, no mínimo, minimizar os possíveis estragos no próximo período chuvoso em áreas de risco na cidade. E, por fim, Claudio Ramos questiona a quantidade de famílias que estão, hoje, recebendo o auxílio-moradia de R$600,00 dentro e fora de Ferraz.

            Na introdução do documento, o petista deixou claro a sua preocupação, principalmente, com a situação das 220 casas condenadas, na Vila Cristina, por laudos elaborados por especialistas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo. Para o conceituado órgão, a área territorial do bairro apresenta um alto risco de desmoronamento. Segundo o IPT, as evidências de perigo estão em rachaduras nas casas, erosões e escorregamentos antigos. O primeiro requerimento foi feito em abril.

Por Pedro Ferreira, em 16/08/2023.