A cantora Rita Lee, maior estrela do rock brasileiro e nome que despontou durante o tropicalismo com a banda Os Mutantes, na década de 1960, faleceu nesta segunda-feira, dia 8, em sua casa, na capital paulista, aos 75 anos. Reclusa nos últimos anos, a cantora recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021, mas a doença teria entrado em remissão em abril de 2022, após tratamentos.
O velório da artista será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo. A cerimônia está marcada para quarta-feira, dia 10, das 10h às 17h, informou a família por meio de uma publicação na página da cantora no Instagram.
Rita Lee ficou célebre pelo desbunde, pela música psicodélica e pela relação com as drogas, além de ser uma das principais representantes do movimento tropicalista. Em sua autobiografia, a cantora relata passagens divertidas e trágicas com bom humor e sarcasmo, como o abuso de álcool e drogas e o estupro que sofreu aos seis anos por um técnico que foi a sua casa consertar uma máquina.
A cantora iniciou sua carreira musical na adolescência, participando de diferentes conjuntos, até chegar ao quarteto de meninas Teenage Singers. Em 1966, formou, ao lado de Arnaldo Batista e Sérgio Dias, a banda Os Mutantes, com a qual lançou discos que marcaram a história do rock brasileiro, como “Os Mutantes” (1968), “Mutantes” e “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (ambos de 1970).
A morte de Rita Lee representa uma grande perda para a música brasileira, mas seu legado seguirá influenciando gerações futuras de artistas.