A onda de violência na escola em geral predominou na maior parte dos debates na sessão ordinária da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, na terça-feira, dia 11. Na ocasião, o plenário da Casa aprovou em única discussão um requerimento exigindo um plano de ação preventiva da Prefeitura Municipal. O documento partiu do vereador Claudio Ramos Moreira (PT).
Nele, o petista questionou o que está sendo feito, de fato, para evitar possíveis atos semelhantes nas escolas municipais, se o governo local já tem um departamento exclusivo para abordar o assunto na cidade e como está sendo trabalhado a relação das famílias dos alunos com os servidores públicos, isto é, com os profissionais da educação. Agora, a municipalidade tem até 15 dias para enviar as respostas.
De acordo com Claudio Ramos, os tristes acontecimentos na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na capital paulista, em 27 de março do ano corrente, onde um estudante matou uma professora e feriu outros funcionários da unidade é um sinal claro de que algo precisa ser feito com urgência para impedir novas tragédias. Ele citou ainda a morte de quatro crianças em uma creche em Blumenau (SC), na semana passada.
Para ele, fica muito evidente que Ferraz tem de criar uma rede de proteção e envolver a participação da sociedade civil neste processo de reconstrução social e psicológica. “No fundo, este mecanismo necessita reunir ações integradas das pastas da Saúde, Educação, Promoção Social, Segurança Pública e Esporte, entre outros setores”, finalizou Claudio Ramos. A ideia é provocar uma reação efetiva a barbárie.