A recente divulgação de que a Seleção Brasileira de Futebol poderá adotar uma camisa vermelha como segundo uniforme na Copa do Mundo de 2026 provocou intensos debates nas redes sociais e entre figuras políticas. A informação, inicialmente publicada pelo site especializado Footy Headlines, aponta que o novo modelo seria produzido pela marca Jordan, substituindo a tradicional fornecedora Nike .
Segundo a entidade, o modelo homenageia a arara-vermelha, ave típica da fauna brasileira, e visa destacar a biodiversidade do país. No entanto, a escolha da cor — tradicionalmente associada à esquerda política — provocou reações divididas.
Reações Políticas e Sociais
A possível mudança gerou críticas de parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a camisa da Seleção “sempre foi um símbolo da identidade nacional” e que a alteração precisava ser “repudiada veementemente” . Outros políticos e internautas também expressaram descontentamento, associando a cor vermelha ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
Por outro lado, defensores da nova camisa argumentam que a cor vermelha remete ao pau-brasil, árvore que deu nome ao país, e que a mudança representa uma homenagem à biodiversidade brasileira .
Histórico e Regulamentação
Historicamente, a Seleção Brasileira já utilizou camisas vermelhas em duas ocasiões: no Sul-Americano de 1917, em jogos contra Argentina e Chile . Quanto à regulamentação, o estatuto da CBF permite o uso de uniformes com cores diferentes das oficiais da entidade, desde que aprovados pela diretoria .
Design e Lançamento
O novo uniforme, ainda não confirmado oficialmente pela CBF, teria um tom de vermelho desbotado com listras pretas, conferindo uma aparência de peça única. A previsão é que a camisa seja lançada em março de 2026, antes da Copa do Mundo que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá .
