O voto da ministra Cármen Lúcia, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu maioria e decidiu pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por um período de oito anos. Até o momento, a votação pela inelegibilidade de Bolsonaro está em uma proporção de 4 votos a favor e 1 contra. Em virtude dessa condenação, ele será impedido de participar das eleições até o ano de 2030.
Até o momento, os ministros Benedito Gonçalves, Floriano Marques, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia votaram a favor da condenação do político de extrema-direita. O ministro Raul Araújo foi o único a votar pela absolvição.
No início de seu voto, Cármen Lúcia afirmou que não prolongaria seu discurso e logo deixou claro que votaria contra o ex-presidente. Ela também ressaltou as questões técnicas levantadas pela ação movida pelo PDT.
Ainda hoje, os ministros Kassio Nunes Marques, que também deve votar pela absolvição de Jair Bolsonaro, e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que deve votar pela condenação, irão votar.
Quando condenado, Bolsonaro ainda terá a opção de recorrer da decisão ao TSE ou ao Supremo Tribunal Federal (STF), conforme indicado pela defesa do ex-presidente.