A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal apreenderam 1,2 tonelada de cocaína no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A droga estava embalada em blocos prensados e escondida dentro de móveis que seriam enviados para Lisboa, com destino final em Madri, na Espanha.
Operação foi baseada em análise de risco e troca de informações
Segundo a PF, a apreensão foi resultado de uma operação construída a partir de técnicas avançadas de análise de risco e de uma intensa troca de informações entre equipes federais. Dados compartilhados por autoridades do Aeroporto de Guarulhos (SP) permitiram identificar a carga suspeita antes que fosse despachada para a Europa.
Equipes K9 participaram da ação, utilizando cães farejadores treinados para localizar substâncias ilícitas em compartimentos ocultos.
Integração entre órgãos fortalece combate ao narcotráfico
A Polícia Federal destacou que a operação demonstra a eficiência da integração entre órgãos federais no enfrentamento ao narcotráfico internacional. A parceria com a Receita Federal tem ampliado o monitoramento em pontos estratégicos e dificultado o envio de grandes remessas de drogas por vias aéreas.
A PF ressaltou ainda que o volume apreendido representa um prejuízo significativo para organizações criminosas que atuam no transporte de drogas para o mercado europeu.

Posicionamento do Aeroporto de Confins
A BH Airport, concessionária responsável pela administração do terminal, informou que segurança é um valor inegociável. Em nota, a empresa afirmou manter atuação integrada com PF, Receita Federal, Polícias Militar e Civil, Anvisa, Vigiagro e demais órgãos de fiscalização.
A concessionária acrescentou que o uso de tecnologias avançadas, aliado à cooperação institucional, tem fortalecido os mecanismos de prevenção e proteção das fronteiras brasileiras.
Impacto da apreensão
Com a interceptação da carga, as autoridades impediram que mais de uma tonelada de cocaína chegasse ao mercado europeu, onde o valor do entorpecente é multiplicado. As investigações continuam para identificar a origem da droga e os responsáveis pelo envio.




