A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro anunciou seu afastamento temporário da presidência nacional do PL Mulher. A decisão foi comunicada oficialmente pelo Partido Liberal, que informou que o pedido partiu da própria Michelle por orientação médica.
De acordo com a nota divulgada pela legenda, ela já vinha enfrentando problemas de saúde relacionados a alterações na imunidade. O partido afirma que o quadro teria se agravado nos últimos meses, em meio ao impacto emocional causado pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e pelas dificuldades enfrentadas pela família.
Impactos na agenda do PL Mulher
Com o afastamento, compromissos políticos foram afetados. Um encontro nacional do PL Mulher, que estava previsto para ocorrer no Rio de Janeiro em dezembro, foi adiado. A nova data ainda não foi oficialmente confirmada, mas a expectativa é de que o evento seja remarcado para o primeiro semestre de 2026.
O partido ressaltou que a suspensão das atividades é temporária e que Michelle passará por nova avaliação médica ao fim do período de licença para definir se terá condições de retomar a função.
Contexto político e familiar
O afastamento ocorre em um momento delicado para a família Bolsonaro, marcado pela prisão do ex-presidente. Segundo a direção do PL, o episódio contribuiu para o desgaste físico e emocional de Michelle.
Além disso, o partido atravessa um período de tensões internas, especialmente após divergências envolvendo decisões políticas regionais. Esses embates têm refletido no ambiente partidário e ampliado a pressão sobre lideranças ligadas à família Bolsonaro.
O que permanece indefinido
- O PL não divulgou detalhes sobre o diagnóstico médico de Michelle Bolsonaro.
- Não há prazo definido para o retorno às atividades partidárias.
- O PL Mulher seguirá funcionando, mas com ajustes na coordenação nacional durante o período de afastamento.
O partido reforçou que a prioridade, neste momento, é a recuperação da saúde de Michelle Bolsonaro.




