Nova variante da mpox é descoberta na Inglaterra
Autoridades sanitárias do Reino Unido confirmaram a identificação de uma nova variante da mpox em uma pessoa que retornou recentemente da Ásia. O vírus, da mesma família da varíola, apresenta características genéticas que combinam elementos dos clados 1 e 2 — subtipos conhecidos pela diferença na gravidade dos sintomas.
Segundo a Agência de Segurança Sanitária britânica (UKHSA), ainda não há informações conclusivas sobre o potencial de transmissão ou gravidade dessa variante, mas análises estão em andamento.
O que é a mpox?
A mpox é uma infecção viral que provoca sintomas como:
- Febre alta
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Inchaço dos gânglios linfáticos
- Lesões na pele, que podem evoluir para feridas dolorosas
Embora muitos casos sejam considerados leves, a doença pode se tornar grave, especialmente em pessoas imunocomprometidas.
Por que a descoberta preocupa?
A nova variante identificada reúne características dos dois principais grupos do vírus:
- Clado 1: historicamente associado a quadros mais severos.
- Clado 2: responsável pela disseminação global registrada a partir de 2022.
Essa combinação genética gera atenção especial, já que pode influenciar tanto a transmissibilidade quanto a gravidade dos casos.
A importância da vacinação
Especialistas reforçam que a vacinação continua sendo uma das principais estratégias de proteção contra formas graves da mpox. Campanhas continuam ativas em vários países, especialmente entre populações mais vulneráveis à infecção.
Situação global da doença
Em 2024, a mpox deixou de ser considerada uma emergência de saúde internacional devido à queda significativa no número de casos e mortes. Porém, surtos esporádicos continuam sendo monitorados.
A doença foi registrada pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo, e permaneceu concentrada na África por décadas. Em 2022, entretanto, houve uma expansão inesperada para diversos países, incluindo nações onde o vírus nunca havia circulado.
Como se prevenir
- Evitar contato direto com lesões de pessoas infectadas
- Adotar medidas de higiene, como lavar as mãos regularmente
- Buscar vacinação quando recomendada
- Procurar atendimento médico ao apresentar sintomas suspeitos




