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Toffoli impõe sigilo ao caso Daniel Vorcaro no STF

Ministro Dias Toffoli determina sigilo rígido no processo envolvendo Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master. Defesa argumenta que caso deve tramitar no STF por envolver o deputado João Carlos Bacelar, que tem foro especial.


STF reforça sigilo em investigação sobre Daniel Vorcaro

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, determinou um regime de sigilo ampliado no processo que investiga o empresário Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, suspeito de atuar em fraudes financeiras. A medida visa evitar vazamentos que possam comprometer a investigação ou gerar nulidades futuras.

A decisão está amparada por uma resolução interna aprovada pelo STF em julho, que permite ao relator alterar ou rever o grau de sigilo de um caso “a qualquer tempo”.


Defesa de Vorcaro pede que STF assuma investigação

A defesa do empresário contesta a competência da Justiça Federal do Distrito Federal, responsável por autorizar, em 17 de novembro, a operação que levou à prisão de Vorcaro. Os advogados alegam que o processo deveria tramitar no Supremo por envolver um contrato imobiliário apreendido pela Polícia Federal que cita o deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), que possui foro especial.

Segundo o parlamentar, o documento está relacionado à criação de um fundo para construção de um condomínio em Trancoso (BA). O projeto teria despertado interesse de Vorcaro, embora a negociação não tenha avançado.


Empresário foi solto após dez dias de prisão

Daniel Vorcaro ficou preso por dez dias e foi liberado após decisão da desembargadora Solange Salgado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A magistrada determinou sua soltura sob condição de uso de tornozeleira eletrônica.


Entenda as acusações contra Daniel Vorcaro

O presidente do Banco Master é investigado por suposta participação em um esquema de emissão de títulos de crédito falsos. Entre os crimes apurados estão:

  • gestão fraudulenta,
  • gestão temerária,
  • organização criminosa.

As investigações permanecem sob sigilo no STF, enquanto o tribunal analisa o pedido da defesa para assumir o caso.